A visita começa em Lisboa, na antiga Judiaria em Alfama, a parte mais antiga da cidade, uma zona de ruelas e becos, que foi uma antiga medina árabe. Após a reconquista cristã, no século XII, a população árabe que aqui viveu foi transferida para outra colina, onde, mais tarde nasceu o Bairro da Mouraria. Seguimos para o Castelo de São Jorge, um dos poucos vestígios físicos da civilização árabe em Portugal. No caminho para a Baixa, destacamos a Catedral de Lisboa, com arquitetura Românica, construída no século XII. Em seguida, é tempo para conhecer o local onde nasceu Santo António, o santo casamenteiro, considerado pelos locais como o padroeiro de Lisboa. Foi nos bairros históricos de Lisboa que nasceu o fado, a música portuguesa mais típica e carismática, associado a uma melancolia a que portugueses chamam de saudade. O terramoto de 1755 devastou a cidade de Lisboa, especialmente, a zona da Baixa. A reconstrução da cidade marcou uma nova era, da qual nasceu um tipo de construção particular, a arquitetura Pombalina. Marquês de Pombal foi o estadista responsável pela reconstrução de Lisboa, apostando num planeamento urbanístico mais amplo, com muitas ruas, praças e a adoção de algumas medidas preventivas para resistência à ação sísmica. Cruzando a Avenida da Liberdade, seguimos em direção à praça Marquês de Pombal para uma paragem junto ao belíssimo Parque Eduardo VII, assim batizado em 1903, em honra do rei Eduardo VII do Reino Unido, que no ano anterior teria estado em Lisboa para firmar a aliança entre os dois países. Pausa para almoço. Seguimos para Belém, junto ao rio Tejo, local de onde partiram as embarcações com os corajosos exploradores portugueses, no século XV, responsáveis por descobrir as rotas marítimas para a Índia, África e Brasil. É aqui que estão três importantes monumentos: Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos e o Padrão dos Descobrimentos. A última paragem será na fábrica dos pastéis de Belém, para degustar este fabuloso doce conventual, que atrai milhões de pessoas todos os anos, e cuja receita se mantém igual desde 1837.
Inclui: prova de Pastel de Belém e dormida em Lisboa em pensão completa (ou arredores).
Saindo de Lisboa em direção a Tomar, paragem para visitar a Sinagoga construída entre 1430 e 1460. Anterior à expulsão dos judeus por D. Manuel I, este edifício de planta quadrangular tem 9,50 metros de fundo por 8,25 de largo, e é a mais antiga sinagoga em Portugal. A construção do Convento de Cristo inicia-se com o castelo templário, uma obra românica, do mesmo período da Charola, que esteve na vanguarda da arquitetura militar medieval. O Convento, inspirado na Igreja do Santo Sepulcro de Jerusalém, assumia a dupla função de oratório e de atalaia militar. Quando a Ordem Militar do Templo foi extinta, D. Dinis criou em Portugal a Ordem Militar de Cristo, que vem a ser herdeira dos bens, graças e privilégios que haviam pertencido aos templários. Continuando a Rota Judaica em Portugal, chegamos a Castelo Branco, para visitar a Casa da Memória Judaica, situada na rua das Olarias. Este espaço museológico está dividido em diferentes áreas, retratando a presença judaica nesta cidade e homenageando personalidades como Amato Lusitano ou Afonso de Paiva. Na Covilhã, a quantidade de portugueses judeus ou de origem Judaica, ligados à epopeia dos escobrimentos e expansão portuguesa, é caso único no país. Até mesmo Pêro da Covilhã, explorador e preparador do caminho marítimo para a Índia, seria de origem cristã-nova. Também o famoso João Ramalho, primeiro bandeirante no Brasil, teria origem judaica com raízes na Covilhã.
Inclui: entrada no convento de Cristo, em Tomar, e dormida na Covilhã em pensão completa (ou arredores).
A viagem arranca com destino a Belmonte, marcada pela presença judaica, com vestígios deixados um pouco por toda a vila. Quando, em 1910, a Igreja de S. Francisco foi destruída, foi encontrado nesse local, o Largo António José de Almeida, uma pedra da primeira sinagoga de Belmonte, datada de 1297. Pela lápide encontrada, sabe-se que Belmonte já teria uma comunidade de Judeus, certamente importante e numerosa, pois só assim se justificaria a presença de um local de culto. Teremos oportunidade para visitar a Sinagoga e o Museu Judaico. Seguimos para a Guarda, local de uma das mais importantes e antigas comunas judaica.
Inclui: entradas no Museu Judaico e dormida na Guarda em pensão completa (ou arredores).
Começamos o nosso dia com a visita a Lamego. No século XIV, os judeus ocupavam a área entre o castelo e a igreja de Santa Maria de Almacave. No século seguinte, a cidade tinha dois bairros judeus: o mais antigo, a Judiaria da Velha, localizado junto à Porta do Sol, e a Judiaria Nova junto ao adro da referida igreja. Aproveitando a presença na região, vamos conhecer um dos mais importantes pontos turísticos em Portugal: o Vale do Douro, terra do Vinho do Porto. No Miradouro de Casal de Loivos, espera-nos uma vista de cortar o fôlego e na estação de comboio do Pinhão, os 24 painéis de azulejos representam o trabalho árduo na produção do precioso néctar. Esta região está classificada, desde 2001, como Património da Humanidade pela UNESCO. Seguimos para visitar uma quinta produtora de Vinho do Porto, conhecendo todo o processo, do cultivo à poda, da vindima ao produto final. O dia termina com a prova do ex-libris da região: o afamado Vinho do Porto.
Inclui: visita e degustação numa quinta produtora de Vinho do Porto e dormida no Porto em pensão completa (ou arredores).
O dia começar no Porto, cidade que desde o início da nacionalidade Portuguesa teve inúmeras judiarias. Em 1386, D. João I, ordenou que os judeus se concentrassem no bairro do Olival, dentro das muralhas medievais. A nova judiaria confinava com duas das portas dessa muralha, locais ainda hoje referenciáveis: a porta do Olival e a das Escadas da Esnoga. A Sinagoga situava-se no local do atual convento de S. Bento da Vitória. Visita à Sinagoga, bem como a todos os locais de interesse turístico da cidade. Já na Baixa do Porto, seguimos pela avenida dos Aliados, admirando o edifício mais emblemático, a Câmara Municipal, e a estátua de Dom Pedro I do Brasil, que como sinal do seu imenso amor pela cidade, aqui deixou o seu coração. Seguimos para conhecer uma das mais famosas, charmosa e bela livraria de todo o mundo a: livraria Lello, que serviu de inspiração para os filmes de Harry Potter. A próxima paragem é a Catedral do Porto para uma arrebatadora vista fantástica da cidade, continuamos para o Palácio da Bolsa, a Igreja de São Francisco, entre outros. É tempo de cruzar a Ponte de D. Luis, para visitar, do lado de Gaia, uma das caves do Vinho do Porto, entender todo o processo da produção e saborear este néctar único, o Vinho do Porto. Bem próximo, temos o Mosteiro da Serra do Pilar, que nos oferece uma vista deslumbrante da cidade do Porto e da foz do rio Douro.
Inclui: passeio de Barco no Douro dormida no Porto em pensão completa (ou arredores).
Saída do Porto para Aveiro, considerada a Veneza portuguesa, com os seus canais, anteriormente usados para o transporte do sal e do moliço. Está prevista uma visita ao centro histórico, para admirar os inúmeros edifícios Art Nouveau e o Mercado José Estevão, obra de atribuída a Gustave Eiffel. É tempo de conhecer e provar a doçaria tradicional, os famosos ovos moles. Passeio em barco Moliceiro, equiparado às gôndolas venezianas. Segue-se uma visita às salinas, já que a indústria do Sal continua a ser importante nesta cidade que, durante muitos anos, se dedicou à salga do bacalhau. As castiças casas de riscas em tons de vermelho ocre e preto existentes na praia Costa Nova, eram usadas como armazéns de alfaias da pesca. As famílias dos sócios, escrivães e “arrais” escolheram a zona para as férias, transformando-os nos atuais “palheiros”, com riscas coloridas, bem à “moda burguesa de ir a banhos” da segunda metade desse século, para que pudessem servir como habitação na estação balnear. Chegamos à vila piscatória da Nazaré, a mais carismática vila piscatória em Portugal, onde podemos ver a seca do peixe na praia e jorna das senhoras das “sete saias”. Hoje, a Nazaré é também conhecida pelas suas ondas gigantes, um fenómeno conhecido como o Canhão da Nazaré, que transformou a região num destino de surf. O surfista americano McNamara quebrou, em 2013, o recorde mundial ao surfar uma onda de cerca de 30 metros de altura. Em Óbidos, vila classificada como Património Mundial da UNESCO, é tempo de explorar as belas e estreitas ruas caiadas de branco, numa viagem até ao período medieval. A vila pertenceu ao pentágono defensivo dos cinco Castelos, pelas mãos dos Templários. Mais tarde, foi presente de casamento de D. Dinis para sua esposa D. Isabel, tendo-se tornado parte da Casa das Rainhas.
Inclui: prova de Ginja de Óbidos, dormida em Lisboa em pensão completa (ou arredores) e transfer para o aeroporto.
Dia livre em Lisboa para compras até há hora do tranfere para o aeroporto.